sexta-feira, 27 de agosto de 2010

ÍNDICE DE RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS ESTÁ NO NÍVEL MÁXIMO

A estiagem e a baixa umidade do ar elevaram ao nível máximo o índice de risco de incêndios florestais nas unidades de conservação estaduais, medido diariamente pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão executivo da Secretaria Estadual do Ambiente (SEA). Desde o dia 21, quando o índice atingiu o nível máximo, ocorreram incêndios de pequenas proporções em três parques e em uma reserva biológica administrados pelo governo estadual.

O primeiro incêndio, provavelmente causado por um balão, aconteceu no último final de semana no cume da Pedra da Ermitage, em Teresópolis, dentro dos limites do Parque Estadual dos Três Picos. Cerca de 1,8 mil metros quadrados foram atingidos pelo fogo, contido com o apoio de jatos d´água lançados por helicóptero. Outros incêndios, todos de menores proporções, foram registrados na terça-feira no Parque da Pedra Branca e na Reserva Biológica e Arqueológica de Guaratiba, no Rio, e no Parque Estadual da Serra da Concórdia (Valença).
As equipes de prevenção e combate aos incêndios, que reúnem cerca de 40 guarda-parques e 60 funcionários em 14 parques, reservas e estações e contam com o Corpo de Bombeiros para o combate ao fogo, ficam de prontidão a partir do momento em que o índice de risco de incêndios, dividido em três níveis, chega ao nível médio. Os níveis são estabelecidos a partir de dados meteorológicos e medem os graus de probabilidade de início e de velocidade de propagação do fogo. O índice é estabelecido para cada unidade de conservação, separadamente, e também para as regiões da Capital, Serrana, Sul, Norte-Nordeste, Baixada Litorânea Baixada Fluminense, Metropolitana, e Costa Verde.
O diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Inea, André Ilha, pede a colaboração da população para evitar que os incêndios, um dos principais causadores de perda de cobertura florestal, causem danos à vegetação:
- Todas as equipes estão de sobreaviso. Pedimos que a população não jogue pontas de cigarro aceso nem faça oferendas com velas ou queimadas – disse o diretor do Inea.
O índice de risco de incêndios florestais é divulgado diariamente pelo Instituto Estadual do Ambiente em seu site (www.inea.rj.gov.br), com atualização diária a partir de 15 horas.

Fonte: http://www.inea.rj.gov.br/noticias/noticia_dinamica1.asp?id_noticia=962

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Incêndio na AV. das Américas dia 24/08/2010

Nesta Terça-Feira dia 24/08/2010 por volta das 10hs da manhã um principio de incêndio é avistado na Av. das Américas ( na área da Reserva Biologica e Arqueologica de Guratiba). As 10:15 uma equipe já estava pronta e avançou para o local sinistrado, já pensando em um possivel combate. Após muito esforço o fogo é controlado por volta das 13:00hs do mesmo dia.



Neste incêndio foi constatado como possivel causa um incêndio criminoso. Foi constatado também alem da flora, parte da fauna morta.




Os protetores da mata ( reportagem o globo)

Proteger florestas, prevenir e combater incêndios, coordenar ações educativas e adequar unidades de conservação para visitas turísticas. São essas as principais missões dos guardas-parques, bombeiros especializados em meio ambiente que, desde maio, cuidam de parques estaduais da cidade. Dois deles ficam na Zona Oeste.

O projeto foi criado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em 2009, mas as atividades só começaram para valer este ano, em cinco áreas pilotos. Por enquanto, há 60 profissionais para proteger milhares de hectares de florestas. Outros 20 devem ingressar no grupo até o fim do ano.

Na Zona Oeste, os guardas atuam no Parque Estadual da Pedra Branca e na Reserva Biológica de Guaratiba. Os parques dos Três Picos, em Cachoeiras de Macacu (no Norte Fluminense), e da Serra da Tiririca, em Niterói, além da Reserva de Araras, na Região Serrana, também receberam equipes.

Somente no Parque da Pedra Branca, a maior reserva florestal em área urbana no mundo, são cerca de 12,5 mil hectares e 20 guardas escalados. Na parte do parque que fica em Realengo, uma subsede foi fundada em novembro do ano passado. Administrador do local, Marcos Melo e sua equipe já começaram a abrir trilhas e vias para escalada. O grupo planeja ainda transformar o aqueduto da Cedae que passa pelo parque em um mirante, no ano que vem.

Fonte: (Leia a matéria completa na edição de sábado do Caderno Zona Oeste ou no Globo Digital)